O
Supremo Tribunal do Alabama decidiu na semana passada que uma lei que protege
pessoas de perigos químicos também se aplica aos bebês em gestação. A decisão
do tribunal estadual mostrou que os bebês em gestação são pessoas e merecem
respeito como pessoas.
Tal
decisão, que está tendo repercussão nos EUA e provocando indignação na elite
esquerdista, entra em choque com o tribunal federal, que é o Supremo Tribunal
dos EUA, que em 1973 legalizou o aborto nos EUA na infame decisão Roe versus
Wade.
O
caso do Alabama, que está gerando questionamentos sobre a validade da lei
federal de aborto, envolveu uma mulher que fumou a droga metanfetamina três
dias antes do nascimento de seu bebê, que viveu poucos minutos. A autopsia
mostrou que o bebê morreu de exposição à metanfetamina.
Na
defesa da mulher, seus advogados argumentaram que se não é crime abortar um
bebê, não é crime expô-lo a drogas que o matem.
Pela
lei de aborto que está em vigor há quarenta anos, se a mãe drogada utilizasse
os serviços assassinos de uma clínica de aborto, ela não enfrentaria problemas
com a polícia, pois nos EUA o aborto é livre em todos os meses da gravidez,
inclusive no próprio dia do parto.
A
lei federal de aborto trata os bebês em gestação como meros produtos
descartáveis.
A
importante decisão do tribunal do Alabama contra a mulher que matou o filho
dela fora dos hospitais e clínicas de aborto pode ter dado uma luz de esperança
numa nação que passou anos capitaneando o protestantismo mundial, mas que hoje
se vangloria de capitanear o “evangelho do aborto” na ONU e nas nações.
Depois
da aprovação do aborto em 22 de janeiro de 1973, 55 milhões de bebês americanos
foram assassinados, por todo e qualquer motivo e até mesmo sem motivo. É de
longe o maior genocídio cometido em território americano.
São
mais de 3 mil crianças assassinadas por dia, sem que o presidente pró-aborto
dos EUA dê um único suspiro de condolência pelas vítimas de um governo
americano cada vez mais obcecado em desempenhar o papel de embaixador mundial
da cultura da morte.
Os
EUA são hoje uma sociedade acostumada com o genocídio dos inocentes. A
trucidação de um bebê em gestação é vista apenas como a extração de um dente
estragado.
Neste
ano, os grupos pró-aborto comemorarão 40 anos de aborto legal nos EUA. É o
aniversário mais macabro de toda a história americana.
A
atitude do tribunal do Alabama de devolver a dignidade de pessoa humana aos
bebês em gestação que sofreram morte com a exposição de drogas pode ser um
primeiro passo importante para o Supremo Tribunal dos EUA ser confrontado com
sua vergonhosa lei genocida.
O
único modo de deter essa insanidade é o Supremo Tribunal dos EUA ver o que o
tribunal do Alabama viu: Se é crime expor qualquer cidadão, dentro ou fora do
útero, a drogas que venham a matá-lo, deveria ser crime matar não somente
pessoas fora do útero, mas também dentro dele.
Se
esse entendimento se espalhar nos EUA e prevalecer, a insana lei federal
americana deverá ser revogada, o derramamento de sangue inocente deverá parar e
os americanos deverão se arrepender e chorar o fato de que durante décadas
permitiram, consentiram e aprovaram o genocídio dos inocentes.
O
Supremo Tribunal do Alabama deu um passo importante contra o gigante federal
americano do aborto.
Oremos
para que Deus transforme esse pequeno passo num golpe mortal no gigante.
Oremos
pelo Supremo Tribunal do Alabama, especialmente o juiz Tom Parker, e sua luta
de Davi pró-vida contra o Golias pró-aborto do Supremo Tribunal Federal dos
EUA.
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/
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